A globalização tem sido um fenômeno transformador, conectando diferentes partes do mundo de maneiras sem precedentes, sendo uma das áreas em que sua influência é mais evidente é no comércio internacional. Nesse espectro, a compra de produtos por compradores internacionais tornou-se mais acessível e eficiente do que nunca, aumentando o interesse do governo em incentivar projetos que facilitem a dinamização de empresas para destravar gargalos voltados para a exportação.
Nesse sentido, para estimular a exportação de produtos florestais, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) inaugurou o evento com sessões de negócios, debates e demonstrações das mesas executivas dedicadas à exportação de produtos que fazem parte da cadeia produtiva do norte do país, especialmente no Acre.
Em sua fala, o ministro destacou que o objetivo é criar um arranjo de produtos florestais, que vai atender as famílias assentadas, fomentar essa produção para fortalecer essa economia. Nisso, inclui poder público, Sebrae e o Basa. “A gente quer aumentar o investimento nestes sistemas agroflorestais; produção de alimentos e, ao mesmo tempo, tornar florestas produtivas. Isso é a recuperação das áreas degradadas por meio de produção de açaí, castanha, cacau, café, de acerola, enfim, produtos da floresta, que, de um lado você recupera a função da floresta e de outro lado tem um resultado econômico positivo. Do ponto de vista do MDA, estamos trazendo assistência técnica e extensão rural, lançamos um edital agora de R$20 milhões para assistência técnica e extensão rural para agroecologia”, disse.
Jorge Viana, presidente da Apex, destacou que o evento proporciona uma oportunidade para os produtores se encontrarem pessoalmente com compradores internacionais, permitindo que até mesmo investidores de pequeno porte tenham a chance de apresentar seus produtos a outros países. Ele enfatizou que o Brasil exporta pouco dos 64 produtos compatíveis com a floresta devido a problemas nas cadeias produtivas, mas a presença de 20 compradores internacionais de 13 países diferentes em Rio Branco, junto com 35 empresas vendedoras, visa facilitar essas transações comerciais.
De acordo com o Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape), o Acre é o país líder na exportação de castanhas, tendo uma renda acumulada de R$128 milhões, enquanto toda a região Norte totaliza um valor de R$405,9 milhoes. Assim, projeto pode facilitar a logística das empresas, que muitas vezes se encontram em regiões mais dificultosas, e gerar ainda mais benefícios para os empresários
O evento destaca a importância da integração entre agricultura familiar, reforma agrária e governança fundiária para aumentar a produção, renda e agregar valor ao estado do Acre. Com metas agressivas para avançar na regularização fundiária e no fomento às políticas públicas, busca-se contribuir significativamente para o crescimento econômico e social da região, beneficiando milhares de famílias e fortalecendo a agricultura local.
Portanto, o projeto Exporta Mais Amazônia reúne feiras internacionais e pelas Mesas Executivas em prol de aumentar a conexão dos vendedores com compradores internacionais fomentando uma relação de prospecção dos clientes e, dessa forma, servindo de catalisador para a venda dos produtos em questão.
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Fontes: Apexbrasil.com; g1.globo.com.
Redação: Gabriel de Lima.
Arte: Ruan Soares.
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