Por: Líderi Jr.
O ano de 2020 ficará marcado na história da humanidade devido à pandemia do Corona vírus e todo o seu impacto nos diversos aspectos da nossa sociedade, sejam eles culturais, políticos, sociais, econômicos, etc. Na área de Comércio Exterior (Comex), mais precisamente, os efeitos negativos da COVID-19 nas negociações internacionais já são observados em diversas partes do globo. De acordo com a despachante aduaneira Sinara Bueno, algumas das consequências sentidas no mercado internacional são os embarques atrasados, cancelamento de embarques, escassez global de equipamentos e a insegurança das empresas em investir em Comex em meio a um cenário de crise.
No entanto, o Comércio Exterior do Brasil com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) teve uma atuação surpreendentemente boa ao contrário a dos demais blocos comerciais do mundo. De janeiro a maio deste ano, a ASEAN aumentou em 30,2% as importações brasileiras em comparação com o mesmo período do ano passado, ocasionando assim um superávit.
Além dos indicativos já citados, a pandemia teve como consequência um movimento de implementação de medidas liberalizantes, seja através da diminuição de barreiras tarifárias ou de exigências documentais. A grande maioria dessas medidas se aplicam, principalmente, aos produtos relacionados ao combate à Covid-19, como ventiladores hospitalares, fármacos, equipamentos de proteção individual como máscaras e face-shields, entre outros.
Países como Coreia do Sul e Tailândia possuem medidas liberalizantes ainda em vigor nesse setor. Já na Índia, por exemplo, tais medidas incluem outros produtos como ferro e aço. A China, por outro lado, incluiu matérias-primas, produtos agrícolas e carne na redução de tarifas de importação, devido ao impacto da pandemia na indústria chinesa. O Japão, além de diminuir tarifas de importação para produtos de prevenção e combate ao novo corona vírus, também diminuiu certas exigências fitossanitárias para aumentar a importação de produtos agrícolas e pecuários. A Indonésia é outro exemplo de país que aplicou medidas liberalizantes para facilitar a importação, sendo aplicáveis à farinha de trigo, ao açúcar branco e vitaminas.
Outras medidas liberalizantes, não citadas anteriormente, já não são mais aplicáveis. No entanto, há a possibilidade de uma nova implementação dessas reduções de barreiras devido ao aumento de casos de covid-19 na Ásia. Portanto, há a necessidade de atualização constante por parte dos profissionais de Comex para acompanhar o movimento dos países e as consequências da pandemia para o mercado asiático e suas relações comerciais com o Brasil.
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