Bahia:
Ao analisar os últimos dois anos o Estado da Bahia tem revertido a crise pandêmica e se
mostrado um mercado promissor para as exportações, comparando os meses de abril de 2020 e abril de 2021 teve-se um aumento de mais de 50% no setor internacional, devido a intensa demanda da China e da Ásia que tem contribuído para uma maior valor agregado nas commodites exportadas. O destaque para os produtos baianos vai para soja, derivados do petróleo, produtos metalúrgicos e minerais, e segundo a OMC - Organização Mundial do Comércio - apesar das projeções apontarem uma queda de 4% nas trocas globais nesse ano de 2022, como reflexo dos efeitos da pandemia, a balança comercial ainda possui tendência de crescimento.
Maranhão:
Assim como a Bahia, o estado do Maranhão também não permaneceu muito tempo em crise nos dois últimos anos, sendo destaque como o segundo maior exportador do nordeste, esse fato é devido as empresas que fabricam os principais itens de exportação terem trabalhado de maneira contínua. Soja, milho, algodão e arroz, nessa ordem, foram os principais produtos da pauta exportadora sendo direcionados para a China, Canadá, Estados Unidos e Espanha. As empresas pequenas e médias, que estão em diversas cidades maranhense, também tem sido relevantes para esse crescente fluxo de comércio internacional.
Ceará:
O Estado cearense apesar de possuir grande potencial exportador ainda não conseguiu reverter os danos causados pela Covid-19, já que é registrada uma diminuição de mais de 7% das exportações quando comparado os meses de março de 2020 e 2021, essa redução significativa advém da diminuição da demanda de produtos siderúrgicos que possuem alto valor agregado. Apesar da capital ter registrado crescimento nas exportações de coco e seus derivados, castanha de caju, minério de ferro e cera de carnaúba, um dos principais setores de exportação cearense que é o calçadista, teve uma queda nas vendas para o exterior de aproximadamente 13% gerando um déficit na balança comercial. Os principais destinos dessas exportações são Estados Unidos, Holanda, Canadá, China e Alemanha, os produtos cearense importados por esses países variam entre o setor siderúrgico, calçadista e frutas, cascas de frutas e melões. O ano atual tende a ser promissor nas exportações com perspectiva de reverter esse cenário de crise.
Piauí:
O Estado do Piauí tem crescido nas exportações devido a criação do Porto Seco na capital, Teresina, que tem agregado valor aos produtos e reduzido os gastos nos tramites da exportação. O produto em destaque para o setor internacional é a soja que teve uma safra recorde no ano de 2020 e conseguiu ter um superávit na balança comercial nesse ano, sendo os principais destinos China e Alemanha.
Sergipe:
A balança comercial sergipana finalizou os dois últimos anos negativa, com principal produto exportado é, até então, o suco de laranja congelado destinado para a Bélgica e para a Holanda, as exportações diminuíram devido a pandemia e a alta do dólar também ajudou a reduzir o valor agregado ao produto. Entretanto, o cenário dos próximos anos pode ser diferente já que o mercado de água de coco tem grande potencial para o comércio exterior e mais de 50% das cidades sergipanas são produtoras de coco, o contexto tende ser ainda mais favorável já que os destinos já são os países que o Estado de Sergipe mantem relações comerciais.
Pernambuco e Alagoas:
Pernambuco e Alagoas possuem pouco destaque no contexto de exportação, ambos contribuem com menos de 1% nas exportações nacional, apesar de possuírem produtos e destinos definidos. Como Pernambuco que exporta mais o setor industrial de transformação e agropecuária para Colômbia, México e Cingapura, enquanto Alagoas tem maior foco em açucares e melaço e indústria de transformação para Estados Unidos, Argélia e Canadá. No entanto, para reverter esse cenário esse estados estão recebendo programas de qualificação (PEIEX) através de parceiros como Apex-Brasil,e a iniciativa pretende atender até 175 empresas até 2023.
Rio Grande do Norte:
Enquanto alguns estados sofreram consequências negativas durante a pandemia o Estado do Rio Grande do Norte encontrou oportunidade, a grande produção de frutas no semiárido estimulou para a abrangência ao comércio exterior, uma vantagem até ao pequeno produtor pois o mercado canadense tem uma regularidade e preferência de frutas brasileiras. Uma das frutas mais vendidas foi/é o melão amarelo e o principal destino foi o Canadá, com o aumento da safra outros países devem aumentar suas relações comerciais para importação como Europa, Japão e China. Paraíba em destaque
Estudos realizados pela FIEP- Fundação das Indústrias do Estado da Paraíba - demonstra através da balança comercial favorável o potencial paraibano à exportação, com destaque ao setor calçadista, bebidas e preparação de frutas, os principais países dessas exportações são Estados Unidos, Holanda, França e Bélgica nessa ordem de importância.
Analisando esses mercados promissores é notório que há oportunidades que devem ser aproveitadas, e com uma consultoria internacional consegue-se mais chances de sucesso, exemplos disso são os cases de sucesso realizados pela Líderi como o Projeto Freya no setor de bebidas e o Projeto das Castanhas no setor alimentício, e ainda a atual realização de projetos no setor calçadista.
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fonte: FIEP-PB; Comex do Brasil; Faz Comex. Por: Pamela Wemylle
Muito bom